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O sentido da vida é a evolução espiritual

  • Foto do escritor: José Alberto Tostes
    José Alberto Tostes
  • 3 de mai. de 2020
  • 3 min de leitura

Entramos no mês de maio


de isolamento social, nesse momento, estamos reaprendendo a conviver em família e interagindo de maneira virtual através das redes sociais. O cenário parece de ficção científica, daqueles filmes com enredo exagerados, mas, não é não! Tudo é verdade! Estamos trancados em casa, no aguardo da ordem dos acontecimentos, esperando que todo esse processo quando tudo passe contribua para que o mundo global faça uma reflexão colossal.

E o que diz esse momento? Nos coloca a pensar, que a maior riqueza desse mundo global é a Natureza! O que os líderes mundiais, governantes, empresas e a população planetária fizeram com o Planeta Terra, a sobrecarga, exaurindo os recursos naturais. Nesse isolamento, estamos percebendo a Terra “respirar”, é isso mesmo! A Terra está respirando, o pedido de socorro chegou de uma forma imposta a todos, ficar em reclusão para reaprender.

E o que podemos aprender com os dias? Conforme vai se passando esse cenário para muitos é desalentador ficar sem acesso aos prazeres da vida, creio que muitas coisas irão mudar, a primeira delas, é de valorizar novamente a sua família, reaprender a dialogar e trocar ideias, realizar tarefas simples, como lavar uma louça, limpar o quintal, para quem ainda tem essa possibilidade, cuidar dos mais idosos e dos mais novos, voltar a sorrir sobre coisas bobas, aprender e ajudar como fazer as refeições a cada dia.

A descarga energética antes dessa crise era de tal proporção, que ninguém tinha mais tempo para nada, tudo era agenda lotada, milhões de compromissos, assim como, o Planeta pedia socorro, o nosso corpo e mente também pedia por isso. E quem somos nós agora? Somos seres humanos aprendendo novamente a resgatar a nossa humanidade, sim, é isso! De alguma forma perdemos essa condição por conta de um mundo global louco e acelerado.

De uma ora para outra, sofremos que pessoas morrem por causa do vírus, mas independente dessa epidemia, milhares de pessoas morrem todos os dias em todo o Planeta por algum tipo de problema, e muitos são de causas naturais, mas outros morrem de fome, e de tantas outras causas. Uma das causas mais recorrentes em todo o mundo global, são os milhares de infartos, consequências da imensa dificuldade de lidar com essa vida apressada.

De repente esse mundo global e desenfreado descobre, é preciso mudar, não é mudar pouco, mas radicalizar, a tão famosa palavra sustentabilidade, precisa entrar em cena, ir além dos discursos e escritos acadêmicos para se tornar a principal meta de todos os seres no Planeta Terra.

Dizem que os chineses são os “culpados”, na realidade, os culpados são os homens com sede de poder e ganância. O povo chinês sofreu e tem sofrido com a gravidade da epidemia, seus dirigentes sim, esses, tem responsabilidades, porque ainda acreditam que se deva impor a uma sociedade com mais de 1,5 bilhão de habitantes, restrições à liberdade democrática, aliás, os governantes e políticos em geral deveriam pensar profundamente esse momento para que possam ser pessoas e dirigentes melhores e mais dignos.

Solidariedade e fraternidade não podem ser palavras de plantão somente em momentos de adversidades, mas devem permanecer em nossas ações cotidianas, então, o que devemos aprender com tudo isso? Valorizar mais as questões espirituais, de acreditar em Deus, de parar com essa coisa egoísta que a religião A é superior a B, não existe melhor ou pior, são todos seres em aperfeiçoamento moral nesse mundo.

Mesmo diante de uma crise imensa, milhares de seres humanos insistem em sua teimosia, de agredir o outro, de crer que a sua vida seja melhor. O nosso país tão combalido pelas questões morais, deveria se erguer com os poderosos dando exemplo de dignidade. Portanto, o próximo dia, será sempre de aprendizado, para cada segundo, minuto e hora, devemos aproveitar para resgatar os princípios de civilidade.

Olhe para o lado! Veja quem está lá, o seu medo e receio não pode ser fruto apenas da sua individualidade, esse resgate é coletivo. “O dia em que a Terra parou”, como sugere a música do cantor e compositor, Raul Seixas, nos deixa a reflexão, só existe vida, se as pessoas estiverem presentes, há um sentido para tudo na relação entre humanos, de aproveitar a cada dia para sermos pessoas melhores.

Passado essa crise, a sociedade não pode voltar a ser a mesma, e, não é somente da preocupação se vai morrer ou viver, mas de acreditar que o sentido da vida tem um único propósito, a evolução espiritual.


 
 
 

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