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Não sois máquina! Homens é que sois! Amar o próximo, como a si mesmo

  • Foto do escritor: José Alberto Tostes
    José Alberto Tostes
  • 9 de jun. de 2020
  • 4 min de leitura

Essa frase: Não sois máquina! Homens é que sois! Ficou internacionalmente conhecida, por conta do personagem, Charles Chaplin (Carlitos) como era conhecido. Nesse artigo, vamos discorrer sobre o significado dessa frase com a visão de mundo e do contexto atual, que permite múltiplas reflexões.

O último discurso de Chaplin, entrou para a história. Com sua humildade, sinceridade, beleza e humor, que nos sensibiliza e nos faz pensar como homens e parar de agir como máquinas.

Ele repete literalmente a frase de Jesus:

“Amai ao próximo, como a si mesmo”.

“Neste mundo há espaço para todos. E a terra, que é boa e rica, pode prover a todas as nossas necessidades. A cobiça envenenou a alma dos homens...levantando muralhas do ódio...Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido. Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbem e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo. Mais uma vez, chama atenção aos soldados: Não sois máquina! Homens é que sois! Lutai pela liberdade! Sendo homens, tendes o poder até de criar máquinas. O poder de criar felicidade e fazer da vida uma aventura maravilhosa. Muitos políticos sobem ao poder prometendo trabalho, segurança à população e muito mais. Mas quando assumem o poder muitos deles não cumprem suas promessas. Ele fazia um apelo aos soldados. Em nome da democracia, unamo-nos!" ( Charles Chaplin. O Grande Ditador, 1940).


Seu principal e mais famoso personagem foi The Tramp, conhecido como Charlot na Europa e igualmente conhecido como Carlitos ou "O Vagabundo" no Brasil. Consiste em um andarilho pobretão que possui todas as maneiras refinadas e a dignidade de um cavalheiro (gentleman), usando um fraque preto esgarçado, calças e sapatos desgastados e mais largos que o seu número, um chapéu-coco ou cartola, uma bengala de bambu e - sua marca pessoal - um pequeno bigode-de-broxa. (Chaplin, Charles (1964). My Autobiography. [S.l.]: Penguin. p. 137-139).


É interessante que os exemplos que podem ser dados a sociedade são inúmeros. Os artistas têm essa magia, de cativarem milhões de pessoas pelo talento e criatividade. São inúmeros os casos em que pessoas famosas, por não saberem lidar com a fama, se convertem em pessoas isoladas, orgulhosas e egoístas.


O próprio Evangelho nos ensina, que a prova da riqueza é uma condição que vai exigir do espírito reencarnado grandes compromissos morais, assim como, a pobreza, pois permitirá ao espírito conviver com adversidades extremas, e poderá sucumbir diante dos infortúnios da vida.


Cada um tem suas escolhas e reencarnamos na Terra para nos redimirmos de nossas faltas anteriores. O Evangelho nos ensina que, o caminho do bem é o melhor remédio para o nosso desenvolvimento.

A mensagem dita por Chaplin, nos faz parar e pensar: Qual o sentido de toda nossa luta, é a felicidade? Tudo isto as máquinas não fazem. Charles Chaplin, trouxe a mensagem de reflexão para todos aqueles que adoram a arte cinematográfica, mais ainda, ampliou o significado da mensagem, quando citou Jesus: “ Amai o próximo, como a si mesmo”. Essa frase deu a mensagem, a contribuição do personagem e do homem para aquele momento.

O que significa para nós, amar o próximo como a si mesmo?

“Amar o próximo como a si mesmo: fazer pelos outros aquilo que gostaríamos que os outros fizessem por nós” é a expressão mais completa da caridade, porque resume todos os deveres do homem para com o próximo. Sobre tal respeito, não podemos encontrar guia mais seguro do que tomar para padrão do que devemos fazer aos outros aquilo que para nós desejamos. Com que direito exigiríamos dos nossos semelhantes um procedimento melhor, mais indulgência, mais benevolência e desinteresse para conosco, do que de nossa parte para com eles? A prática dessas máximas tende à destruição do egoísmo. Quando os homens as adotarem para regra de conduta e para base de suas instituições, compreenderão a verdadeira fraternidade e farão que reinem entre eles a paz e a justiça. Não mais haverá ódios, nem dissensões, mas, tão somente união, concórdia e benevolência mútua.” ( Alan Kardec. Evangelho Segundo o Espiritismo. Capítulo 11 – Amar o próximo como a ti mesmo. Boa Nova Editora, p.112. Catanduva, São Paulo, 2012).


O "próximo" é quem está, neste instante, perto de você. Se você está em casa, são as pessoas da sua família, os vizinhos ou quem passar pela sua rua. Se você está no trabalho, são os colegas, o gerente, o patrão. Se você está no trânsito, são todos os outros motoristas que trafegam com você. O mandamento de Deus é que você ame essas pessoas como a si mesmo.

Muitos podem dizer, como posso amar quem não conheço? Quando Jesus se referia naquela época em amar o próximo como a ti mesmo, significa ter respeito, dignidade e o sentimento fraterno, até mesmo para com um simples desconhecido.

A Literatura e arte cinematográfica produzida pelo cinema nos encantam, o personagem de Chaplin, deixou grandes contribuições de sua obra, e uma delas, sem dúvida, é o discurso do filme: “O Grande Ditador”. O filme foi produzido durante um período de grande complexidade para a Humanidade, naquele momento era o auge da segunda grande Guerra Mundial.

O momento de isolamento social provocado pela COVID-19, nos convida a exercer fraternamente o que disse Jesus: “ Ama o teu próximo como a ti mesmo”.

Crédito de imagens: www.extra.globo.com

 
 
 

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